Rodoviários fazem paralisação e Salvador amanhece sem ônibus
Prefeitura montou esquema para minimizar consequências do ato
Foto: Reprodução/G1
Salvador amanheceu nesta segunda-feira (19) sem ônibus. Os rodoviários que atuam no Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus (STCO) de Salvador iniciaram uma paralisação geral às 4h. A previsão é de que eles encerrem o ato e retome a circulação dos coletivos às 8h.
Eles reivindicam o pagamento das verbas rescisórias dos rodoviários que pertenciam à Concessionária Salvador Norte (CSN). Além disso, a categoria quer também ser incluída na lista de prioridades da vacinação contra a Covid-19.
Com o intuito de minimizar os efeitos da paralisação, a prefeitura de Salvador montou um esquema especial de transporte, com os ônibus do Subsistema de Transporte Complementar (Stec), também conhecidos como amarelinhos, dando apoio aos principais corredores de tráfego da capital baiana; as linhas da Stec são:
Base Naval x Pituba;
Base Naval x Campo Grande/Barra;
Base Naval x Ribeira;
Paripe x Pituba;
Pirajá/RV x Pituba;
Conj. Pirajá 1 x Eng. Velho da Federação;
Boca da Mata x Pituba;
Cajazeiras 11 x Pituba;
Fazenda Grande 4 x Pituba;
Brasilgás/Cabula x Pituba;
Cajazeiras 11 x Barra;
Nova Brasília x Barra;
IAPI x Pituba;
Brasilgás/Sussuarana x Barra;
Lapa x Chame Chame;
Lapa x Barra Avenida;
Lapa x Garibaldi/Rio Vermelho/Pituba;
Segundo a prefeitura, cerca de 207 ônibus amarelinhos circulam nas linhas de maior fluxo de usuários, dos quais 53 irão atender linhas do Subúrbio, 93 atenderão linhas do Miolo e 61 estão na região da Orla.
O órgão municipal ainda informou que também será dada atenção especial às proximidades das estações de transbordo, principalmente aquelas que fazem integração com outros modais de transporte.
Protestos
Na última sexta-feira (16), um grupo de rodoviários fechou a Avenida Vale do Tororó, na entrada da Estação da Lapa, para reivindicar o pagamento de valores acordados com a prefeitura e a CSN.
Pela tarde, após cerca de seis horas de paralisação, os rodoviários decidiram suspender o ato temporariamente. A categoria teve uma reunião com o prefeito de Salvador, Bruno Reis, a vice-prefeita, Ana Paula Matos, o advogado dos acionistas da CSN, três procuradores do município, além do secretário municipal de mobilidade Fabrízzio Müller.