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Política

Rodrigo Maia acusa Cunha de vazar detalhes de livro para interferir em resultado da eleição da Câmara

Obra com detalhes dos bastidores do impeachment de Dilma Rousseff será lançado em abril

Por Da Redação
Ás

Rodrigo Maia acusa Cunha de vazar detalhes de livro para interferir em resultado da eleição da Câmara

Foto: Reprodução/Diário do Rio

Há cerca de três meses para o lançamento “Tchau, querida, O Diário do Impeachment”, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eduardo Cunha (MDB-RJ) estão de volta à arena do embate público. Na obra, a qual a revista Veja teve acesso antecipado, Cunha acusa o atual presidente da Câmara dos Deputados de ter atuado ativamente para a derrubada da então presidente Dilma Roussef (PT) no ano de 2016.  

Cunha, que atualmente está em prisão domiciliar, também escreve em seu livro que o hoje candidato à presidência da Câmara, Baleia Rossi (MDB-SP), apoiado por Maia e por partidos de esquerda, desempenhou papel importante na queda da petista. Neste domingo (24), após a publicação da reportagem da revista, Maia acusou Cunha de vazar o conteúdo do livro para tentar interferir no resultado da eleição da Câmara, prevista para acontecer no próximo dia 1º de fevereiro.

“Parentes do Cunha estão indo semanalmente para Brasília e deputados também têm viajado ao Rio de Janeiro (onde Cunha cumpre prisão domiciliar). Ele sempre foi o grande coordenador desse grupo e continua atuando Dessa vez, nós vimos de forma concreta a interferência do Cunha nos processos internos da Câmara. Seu livro é uma peça de ficção, mas mostra como ele sai da sombra para beneficiar o Lira”, disse Maia.

Por outro lado, Cunha afirma ter testemunhas para provar que tanto a reunião para derrubar Dilma quanto a pretensão de Rodrigo Maia em ser o relator do caso existiram. Cita como exemplos os tucanos Bruno Araújo, atual presidente do PSDB e o deputado Carlos Sampaio (SP). “Que papel de influência eu posso ter perante uma Câmara que cassou o meu mandato? Se alguma influência eu tivesse, teria sido para ter preservado o meu mandato, ainda mais depois de uma renovação, ocorrida nas eleições de 2018, onde (sic) não conheço a maior parte dos deputados hoje no exercício do mandato”, diz a nota de Cunha.

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