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Rodrigo Maia afirma que retomada da agenda econômica vai acontecer em outra dimensão

Reformas terão que ser ampliadas, segundo ele

Por Da Redação
Ás

Rodrigo Maia afirma que retomada da agenda econômica vai acontecer em outra dimensão

Foto: Najara Araújo/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (7) que a retomada da agenda econômica no segundo semestre, após o pico da pandemia do novo coronavírus, coloca as reformas estruturantes, a exemplo das reformas administrativa e tributária, em outra dimensão. Segundo Maia, as reformas terão que ser ampliadas além da prevista antes da pandemia.

“É importante a gente conseguir superar esse momento [da pandemia] e depois organizar uma pauta. As reformas terão outra dimensão e outro tamanho no momento seguinte a partir do fim do enfrentamento da pandemia”, destacou em videoconferência promovida pelo Santander. “Vamos precisar dialogar com a sociedade para ver que tamanho vão ter essas reformas”, acrescentou Maia.

Segundo o parlamentar, há possibilidade de o endividamento público chegar a 90%, 95% do Produto Interno Público (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) devido às medidas para combater a crise provocada pela Covid-19, e que, por isso, quanto maior for a dívida, maior terá que ser o remédio.

"A reforma administrativa do governo, que era para os novos servidores, com o endividamento público caminhando para o patamar que vai caminhar, a gente não sabe ainda qual vai ser a reforma tributária que vai ter que ser implementada. É [reforma] sobre bens e serviços? É a de divisão da renda? Essa é a pergunta, o que cabe depois de uma pandemia desse tamanho? Qual a agenda que cabe?”, afirmou.

De acordo com o deputado, a pandemia colocou temas novos na agenda, como o da renda mínima, que vai depender de como o país vai sair da crise provocada pelo coronavírus.

“Se a gente sair mal da crise, o custo do aumento da dívida vai ser muito amargo para a sociedade. Se a gente conseguir fazer o Brasil crescer o PIB em 3% ao ano, vamos conseguir carregar essa crise com muito mais tranquilidade”, pontuou.

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