Ronaldinho pede ao STF para não ser obrigado a depor na CPI das criptomoedas
Depoimento está marcado para terça-feira (22), às 14h30
Foto: Paulo Filgueiras/ONU
A defesa do ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho enviou uma solicitação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para quero atleta não seja obrigado a depor em sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das criptomoedas, na Câmara dos Deputados.
Ronaldinho foi convocado para prestar esclarecimentos sobre negócios da empresa 18K. O depoimento está marcado para está terça-feira (22), as 14h30.
O advogado Sérgio Felício Queiroz pediu ao STF que o ex-jogador possa escolher se quer depor ou não. Além disso, Tam foi solicitado ao Supremo que Ronaldinho tenha o direito de ficar em silêncio em determinadas questões e que seja acompanhado pelo defensor, além de “não sofrer constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores”.
O habeas corpus foi apresentado à Corte na noite de sexta-feira (18). Até a publicação desta reportagem, ainda não havia sido designado um ministro para relatar o pedido.
A CPI também agendou para o mesmo dia a oitiva do irmão de Ronaldinho, o empresário e ex-jogador Roberto de Assis Moreira. Ele também acionou o STF para não ser obrigado a participar.
Os deputados da CPI querem entender a participação de Ronaldinho na empresa, alvo de questionamentos por supostamente atuar como pirâmide financeira “devido às promessas de altos e rápidos retornos”, conforme a justificativa do requerimento aprovado pelo colegiado.
Em 2019, a empresa foi apontada pelo Ministério Público Federal (MPF) como pirâmide financeira.