Ronaldo Fenômeno anuncia desistência de candidatura à presidência da CBF

Ex-jogador revelou que 23 e das 27 federações estaduais se recusaram a recebê-lo

Por Da Redação
Ás

Ronaldo Fenômeno anuncia desistência de candidatura à presidência da CBF

Foto: Reprodução

O ex-jogador Ronaldo Fenômeno desistiu oficialmente da candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), meses após anunciar o desejo de se tornar presidente. Segundo Ronaldo, a desistência ocorreu porque não conseguiu apoio das federações estaduais. 

De acordo com o ex-atleta, pelo menos 23 das 27 federações se negaram a recebê-lo, com a justificativa de que estão felizes com a gestão do atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e querem reelegê-lo. 

Para se candidatar à presidência da CBF, o Fenômeno precisaria do apoio formal de quatro das 26 federações estaduais e a do Distrito Federal, além de quatro clubes das Séries A e B.

"No meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo", escreveu Ronaldo nas redes sociais. 

Confira a nota completa de Ronaldo Fenômeno

"Depois de declarar publicamente o meu desejo de me candidatar à presidência da CBF no próximo pleito, retiro aqui, oficialmente, a minha intenção. Se a maioria com o poder de decisão entende que o futebol brasileiro está em boas mãos, pouco importa a minha opinião.

Conforme já havia dito, os meus primeiros passos seriam na direção de dar voz e espaço aos clubes, bem como escutar as federações em prol de melhorias nas competições e desenvolvimento do esporte em seus estados. A mudança necessária viria desse alinhamento estratégico, com a força da visão compartilhada.

No entanto, no meu primeiro contato com as 27 filiadas, encontrei 23 portas fechadas. As federações se recusaram a me receber em suas casas, sob o argumento de satisfação com a atual gestão e apoio à reeleição. Não pude apresentar meu projeto, levar minhas ideias e ouvi-las como gostaria. Não houve qualquer abertura para o diálogo.

O estatuto concede às federações o voto de maior peso e, portanto, fica claro que não há como concorrer. A maior parte das lideranças estaduais apoia o presidente em exercício, é direito deles e eu respeito, independentemente das minhas convicções.

Agradeço a todos que demonstraram interesse na minha iniciativa e sigo acreditando que o caminho para a evolução do futebol brasileiro é, antes de mais nada, o diálogo, a transparência e a união."

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