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Ronaldo Fenômeno divulga que vai se candidatar à presidência da CBF em 2026

Para assumir o cargo, o ex-jogador precisa do apoio de quatro federações e quatro clubes, no mínimo

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Ronaldo Fenômeno divulga que vai se candidatar à presidência da CBF em 2026

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-jogador e dono clube espanhol, Valladolid, Ronaldo Luís Nazário de Lima, popularmente conhecido como Ronaldo Fenômeno, divulgou, nesta segunda-feira (16), que vai se candidatar à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em 2026.

Atualmente, a CBF é comandada por Ednaldo Rodrigues, que possui mandato que vai até março de 2026. Para Ronaldo assumir o cargo, será necessário no mínimo o apoio de quatro federações e quatro clubes. Por esse motivo, o ex-atacante da seleção planeja viajar pelo Brasil em busca de apoio.

Ronaldo é o dono do clube espanhol, Valladolid, e também já foi dono da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, que vendeu ao empresário Pedro Lourenço. O ex-jogador da Seleção Brasileira informou que ouvir os jogadores será uma das estratégias adotadas no plano de ação e acredita que os jogadores precisam ter voz ativa nas decisões da CBF.

O jogador fez uma publicação nas redes sociais e explicou as motivações de ter decidido a candidatura a CBF.

Confira o texto publicado por Ronaldo na Íntegra:

"Foi o futebol brasileiro que me abriu as portas do mundo inteiro. Não como jogador, não falo da minha história. O nosso futebol é muito maior que eu. Falo sobre vestir a amarelinha, o peso que ela carrega. Ser o futebol brasileiro em cada canto do planeta, representar a velha paixão nacional que ia muito além das fronteiras.

Sim, ainda somos a única Seleção pentacampeã mundial, mas, no momento atual, até o nosso conceito de excelência está muito abaixo do nosso potencial.

Perdemos a essência? O que mais se perdeu? Não posso voltar em campo como muitos de vocês me pedem por aí. E, sinceramente, nem acho que as nossas maiores derrotas dos últimos anos foram dentro das quatro linhas. Elas não foram televisionadas. Precisamos olhar para fora dos holofotes. Para dentro das instituições. Para a mentalidade dos nossos atletas. Para as nossas relações.

Olho para tudo isso há bastante tempo. Parei de jogar, mas nunca saí do jogo. Foi como ampliar a visão. Mudar de posição. Conectado a pessoas e empresas, com vínculos duradouros, tive muitas conversas importantes nos bastidores. São inúmeras as minhas motivações para essa candidatura agora e talvez a maior delas é acreditar que posso contribuir verdadeiramente para recuperar o respeito pelo futebol brasileiro.

Eu falo de gestão. De mexer nas nossas estruturas preservando o que nos sustenta, reformando o que nos faz ruir enquanto instituição. Desejo uma CBF amada pelos brasileiros, respeitada pelo mundo inteiro. Uma transformação inédita e potente que dialoga com toda a indústria - os clubes, as federações, atletas, patrocinadores e torcedores - e dá aos protagonistas o papel que lhes cabe. Relevante e essencial.

Vou percorrer todos os cantos do Brasil, ouvir toda essa gente que precisa ser ouvida - hoje e sempre - e apresentar às Federações um projeto de investimento privado nunca antes visto para o crescimento sustentável do esporte em cada estado do país. Seguir gerando negócios, empregos e entretenimento, com inovação. Reconstruir a credibilidade da entidade máxima do futebol brasileiro, com a nossa velha paixão nos novos tempos".

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