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Política

Rui Costa veta participação do MST em evento de lançamento do PPA Participativo, afirma deputado

Segundo Valmir Assunção, o MST merece respeito e, por esse motivo, não participará da atividade

Por Da Redação
Ás

Rui Costa veta participação do MST em evento de lançamento do PPA Participativo, afirma deputado

Foto: Reprodução / Redes sociais

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), vetou a participação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no evento de lançamento do Plano Plurianual (PPA) Participativo nesta quinta-feira (11), em Salvador. A afirmação foi feita pela deputado federal Valmir Assunção através de publicação no Twitter.

De acordo com Assunção, o MST "merece respeito" e, por esse motivo, ele não participará do encontro, que vai contar com a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O PPA é uma das três leis orçamentárias do Brasil, ao lado da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da LOA Lei Orçamentária Anual. É elaborada de quatro em quatro anos, sempre no primeiro ano e com vigência a partir do segundo ano de mandato. O PPA deste ano deve ser entregue pelo governo federal ao Congresso Nacional até o dia 31 agosto deste ano.

O veto de Rui Costa ocorre no mesmo dia em que o dirigente do MST, João Pedro Stedile, em entrevista publicada pela Mônica Bergamo, no jornal Folha de S.Paulo, afirma que o governo Lula "está meio medroso" desde os atos criminosos de 8 de janeiro, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

Segundo João Pedro, o MST pretende aumentar a pressão, não necessariamente com mais ocupação de terra, mas com outras medidas que resultem em chamar atenção para os problemas e necessidades do movimento. 

"A natureza do governo não influencia tanto na luta de classes, a não ser quando é um governo fascista como o de [Jair] Bolsonaro. O que determina a luta é se os problemas sociais estão ou não sendo resolvidos. Nós vamos pressionar, mas também vamos defender o gover Lula porque precisamos defende-lo de seus verdadeiros inimigos, que não os inimigos da classe trabalhadora", afirmou.  

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