Rui volta a defender frente contra Bolsonaro em 2022

"Não podemos ter vaidade", diz o governador

Por Da Redação
Ás

Rui volta a defender frente contra Bolsonaro em 2022

Foto: Gilberto Júnior - Farol da Bahia

O governador Rui Costa (PT) voltou a afirmar durante coletiva nesta quarta-feira (2) sua posição de aliança com partidos de oposição contra o presidente Jair Bolsonaro em 2022. 

“Temos que baixar o nível das vaidades pessoais para cuidar da nação. Não podemos ter vaidade. Foi isso que eu propus e estou reafirmando, mesmo sabendo que isso causa muito barulho no início, de todos os lados, inclusive no meu partido. Mas eu vou insistir nisso porque estou convicto que nós precisamos colocar o Brasil em primeiro lugar, pois o povo não aguenta mais essa situação de sofrimento”, declarou.

Para o governador, a ideia, recebe o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e trata de uma frente única com um candidato que una as ideias de todos os partidos de oposição ao governo.

Esse nome não necessariamente precisaria ser do PT.

“O presidente Lula deu uma entrevista há uma ou duas semanas afirmando isso. Que não obrigatoriamente, nas palavras dele, o candidato precisa ser do PT. E eu acho que ele foi inteligente, como sempre, ao dar essa entrevista. Até porque, se você quer apoio, você tem que admitir e apoiar as pessoas. A gente senta para conversar, define um programa e vai estabelecer um critério de escolha de um candidato. É assim que é feito. Então, é uma postura, em minha opinião, inteligente”, pontuou o petista.

O governador da Bahia defende ainda que, mesmo que não existam outras candidaturas em primeiro turno, que os partidos de posição se comprometam a apoiarem aquele que for ao segundo turno contra Bolsonaro. 

“Nós temos que retomar a confiança do povo brasileiro e retomar a esperança. A forma de fazer isso e dizer que concordamos é tornar público num documento para a sociedade. Não pode afunilar para uma candidatura? Serão duas ou três? Ótimo. No entanto, quem estiver no segundo turno, assume o compromisso com esses pilares e conta com o apoio dos outros. Ao invés de ficar naquela agonia e na hora da eleição fica um tentando ligar para o outro. Aí um viaja para a Europa, outro para outro país, e aí acaba que o país fica mergulhado nesse fracasso que nós estamos vivendo e não podemos permitir isso”.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br

Faça seu comentário