Sabatina de André Mendonça só será marcada após decisão do STF
Decisão do presidente da CCJ do Senado, Davi Alcolumbre

Foto: Agência Brasil
O caminho para que André Mendonça ocupe uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) está longe de chegar ao final. Depois da judicialização do caso, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), decidiu que vai esperar uma decisão final do STF para tomar uma posição sobre a data da sabatina do ex-ministro da Justiça.
Anunciado publicamente em 7 de julho para uma vaga de ministro do STF, André Mendonça participa do governo desde o início do mandato de Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019. Ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para suceder o ministro Marco Aurélio Mello, que se aposentou no dia 12 de julho. A sabatina dele na CCJ, rito obrigatório e cuja definição cabe a Alcolumbre, até hoje não foi marcada.
A recondução de Augusto Aras ao posto de procurador-geral da República, encaminhada por Bolsonaro após a indicação de Mendonça, já foi aprovada pelo Senado. O presidente da CCJ vem sendo cobrado por senadores aliados e até de oposição ao governo a marcar a data da sabatina. O próprio presidente Bolsonaro entrou no circuito e pediu para que o senador do Amapá decida pelo dia em que a comissão irá sabatinar André Mendonça.
Agora, Alcolumbre mandou avisar que, depois da judicialização do caso, vai esperar a decisão do STF para definir a sabatina do ex-ministro da Justiça. “Agora está sub judice, não posso me manifestar. Fiquem tranquilos, vamos decidir. Mas não posso me manifestar porque agora judicializou”, disse Davi Alcolumbre.