Saiba como anticorpos de cavalos podem ajudar em novo tratamento contra a Covid-19
Butantan anunciou nesta sexta-feira (5) que submeteu pedido de testes em humanos à Anvisa
Foto: Divulgação/Instituto Butantan
O Instituto Butantan anunciou na sexta-feira (5) a submissão de um novo pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas desta vez, não é uma vacina, mas um tratamento contra a Covid-19. O soro de cavalos já foi aprovado na Argentina, mas há pesquisas também em andamento no Rio de Janeiro (RJ).
Assim como os humanos, se infectados com o coronavírus, os cavalos têm uma resposta do corpo e produzem anticorpos. Os cientistas do Butantan usaram um vírus inativado que não tem capacidade de desenvolver a doença. Assim, o coronavírus foi injetado nos animais.
Os cavalos geram anticorpos até 50 vezes mais concentrados que os dos humanos. A partir disso, o plasma dos animais é extraído e "filtrado" para ficar apenas os anticorpos contra o vírus e, assim, possam ser injetado nos pacientes com a Covid-19.
Como o material em mãos, os cientistas do Butantan já fizeram testes para ver como possivelmente podem reagir os pacientes com coronavírus que recebem o soro. Primeiro, infectaram camundongos com o vírus. Após dois dias, eles já passaram a apresentar alguns sintomas e, então, receberam o soro.