Saiba por que máscaras de tecido devem ser substituídas por N95 ou PFF2
Uso da máscara é essencial para evitar a transmissão do coronavírus

Foto: Reprodução/Getty Images
O uso da máscara é essencial para evitar a transmissão do coronavírus desde o início da pandemia, em março de 2020. No entanto, especialistas mencionam a importância de fazer a transição das populares máscaras de tecido, úteis por um momento emergencual, para os modelos que fornecem maior proteção.
De acordo com o membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Antônio Bandeira, em entrevista ao portal R7, as máscaras de tecidos devem ser trocadas.
"As máscaras de tecido foram uma necessidade de um período, para cobrir um espaço de tempo, enquanto as máscaras N95 e cirúrgicas ainda não eram suficientes em quantidade para a população. Essas máscaras passam por grande controle de qualidade, com cinco camadas de filtração que garantem uma excelente barreira para as gotículas infectadas”, explica
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), máscaras com classificação PFF2 apresentam eficiência de filtração de 94%; já as N95 seguem norma norte-americana e apresentam eficiência de filtração de 95%.
Questionado sobre esses modelos de máscaras serem eficientes para evitar a transmissão da variante Delta no Brasil, o especialista afirmou que a cepa se comporta como qualquer outro coronavírus. "Uma máscara cirúrgica já é suficiente para se proteger e não exigindo nenhuma proteção adicional”.
Ainda conforme Bandeira, a máscara N95 oferece grande proteção em locais fechados. "Mesmo em um ambiente fechado com pessoas infectadas, a máscara vai oferecer grande proteção contra o vírus”, afirma.