Saiba quem eram funcionários da embaixada de Israel mortos nos EUA
Casal estava prestes a ficar noivo e tinha histórico de atuação em discussões diplomáticas

Foto: Embaixada de Israel nos Estados Unidos
Um casal de funcionários da Embaixada de Israel foi morto a tiros, na noite de terça-feira (21), em Washington, nos Estados Unidos. Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim foram descritos pelas autoridades israelenses como jovens “no auge de suas vidas”.
Sarah nasceu nos EUA e era funcionária do departamento de diplomacia pública; já Yaron nasceu na Alemanha e atuava como assistente de pesquisa.
Os dois ficariam noivos na próxima semana. Yaron havia comprado o anel de noivado poucos dias antes e pretendia fazer o pedido em Jerusalém.
Sarah conduziu pesquisas sobre teoria da construção da paz, com ênfase em iniciativas de base em Israel e Palestina. Ambos participaram de um evento no Museu Judaico da Capital que discutia ações de ajuda humanitária para moradores de Gaza, antes de serem atacados.
Reprodução/LinkedIn
No perfil do LinkedIn, Sarah se definia como uma profissional "motivada a contribuir com organizações dedicadas a construir pontes, promover a harmonia religiosa e avançar práticas sustentáveis."
A embaixada de Israel nos EUA divulgou uma nota dizendo que está “de coração partido e arrasada” pelo crime.
Suspeito gritou “Palestina Livre”
O suspeito de cometer o ataque foi identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos. Ele não tem antecedentes criminais e foi visto caminhando "de um lado para o outro" antes do tiroteio.
Elias atirou em direção a quatro pessoas e tentou entrar no prédio onde o evento estava acontecendo, mas foi impedido por seguranças. Na custódia, ele gritou “Palestina Livre” e indicou onde descartou a arma usada, que foi recuperada.