Salvador ocupa o segundo lugar no ranking de vacinação das capitais que mais imunizam no país
Já são mais de 400 mil vacinados
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Salvador ocupa o segundo lugar no ranking de vacinação com a capital que mais imuniza no país. Já são mais de 400 mil vacinados. A marca foi ultrapassada nesta segunda-feira (5) e, até o final do dia de vacinação desta quarta (7), eram 422.035 soteropolitanos imunizados com a primeira dose.
O trabalho de aplicação das vacinas, que começou em 19 de janeiro com a enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, agora coloca Salvador como a terceira capital que mais aplica primeiras doses no país.
Em entrevista ao Jornal da Cidade, da Rádio Metrópole, nesta terça (7), o secretário de Saúde municipal, Léo Prates, disse que por dia, a aplicação já atinge mais de 11 mil pessoas. O processo já avançou na idade e agora já alcança idosos com idade igual ou superior a 62 anos além de outros grupos prioritários como agentes de segurança pública e pacientes que fazem uso de hemodiálise. “Os indicadores de Salvador são excelentes perante o Ministério da Saúde, não há o que se fazer mais. O prefeito e o governador tem tentado fazer compra direta para acelerar o processo de vacinação mas tem encontrado dificuldades, o que já acontece também com a própria Europa”
Os números podem trazer certo alívio e tranquilidade para quem já tem em casa alguém imunizado ou para aqueles que veem se aproximar a sua vez na fila.
O secretário também explicou que está sendo elabora um plano para quando chegar o momento de vacinar os grupos prioritários compostos pelos portadores de comorbidades. “É a fase mais complexa da vacinação. Primeiro porque é preciso ter um controle muito grande para evitar fraudes. E segundo é que existem mais 21 comorbidades que precisam ser vacinadas”.
Prates explica que não é qualquer condição de saúde que dará direito à vacinação prioritária e que o planejamento de Salvador vai seguir as determinações federais. “Não é qualquer comorbidade que vai ter o direito à vacinação nesse momento, São 22 tipos e no grau estabelecido pelo ministério. Por isso a necessidade de ser feito por um controle por profissional médico”.
Entre os 22 casos estabelecidos como prioridade pelo Ministério da Saúde apenas os pacientes renais crônicos já foram vacinados.