Salvador proíbe distribuição de sacos plásticos não recicláveis em estabelecimentos comerciais
Decisão publicada no Diário Oficial do Município visa estimular uso de materiais mais sustentáveis
Foto: Freepik
Entrou em vigor em Salvador, na última sexta-feira (19), a proibição da distribuição de sacos plásticos não recicláveis em estabelecimentos comerciais. A medida, publicada no Diário Oficial do Município, terá um prazo de adaptação de 180 dias, ou seja, seis meses, para que todos se adequem às novas regras.
De acordo com a determinação, os sacos plásticos que forem distribuídos precisarão ser compostos por mais de 51% de materiais provenientes de fontes renováveis. Além disso, as lojas terão a opção de adotar outras alternativas para substituir o material, como sacolas de papel e caixas de papelão.
No entanto, algumas situações específicas não se aplicam a essa proibição. Dentre elas estão os sacos e sacolas fornecidos pelo próprio estabelecimento para a pesagem e embalagem de produtos perecíveis, as embalagens originais de mercadorias, as embalagens de produtos alimentícios vendidos a granel, as embalagens de produtos alimentícios que vertam água, o filme plástico utilizado para embalar alimentos e os produtos que necessitem de plásticos especiais.
O projeto que resultou nessa proibição foi elaborado pelo vereador Carlos Muniz (PSDB) e leva em consideração as diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), visando a promoção de práticas mais sustentáveis e a redução do impacto ambiental causado pelo uso excessivo de plástico não reciclável.
Com essa medida, Salvador busca incentivar a adoção de materiais mais sustentáveis no comércio local, contribuindo para a preservação do meio ambiente e a conscientização sobre a importância da redução do uso de plásticos não recicláveis. A expectativa é que essa iniciativa possa servir como exemplo para outras cidades e estimular a implementação de políticas semelhantes em todo o país.