Salvador registra pico de casos de leptospirose após temporada com fortes chuvas
Número notificado de pessoas com suspeita da doença na capital baiana foi de 21, segundo a Sesab
Foto: Reprodução
As fortes chuvas que atingiram a Bahia desde o final de 2021 fizeram os casos de leptospirose disparar no estado. Em março deste ano, quando choveu o dobro da média esperada, o número de pessoas com suspeita da doença em Salvador foi de 21. Os dados são da Superintendência de Proteção e Vigilância em Saúde (Suvisa) da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).
A leptospirose, doença infecciosa causada por uma bactéria chamada leptospira, está presente na urina dos ratos e é transmitida ao homem principalmente durante as enchentes. Ela apresenta uma taxa de mortalidade de 10%.
O total de notificações de suspeita da doença em março deste ano foi quatro vezes maior do que o registrado no mesmo período de 2021. Na época, a capital baiana registrou declarações de 4 pessoas infectadas com a doença.
Na Bahia, apenas os primeiros três meses de 2022 conseguiram superar o número de infectados por leptospirose em todo o ano passado no estado. Em 2021 foram 290 notificações da doença, enquanto neste ano foram 437, destas 46 foram confirmadas.
O município de Gandu, no sul da Bahia, reuniu o maior número de notificações de pessoas acometidas pela bactéria, com 138 suspeitas de infecção em 2022.