Santa Dulce dos Pobres pode ser incluída no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria
O projeto de lei será avaliado pelo Plenário e, se aprovado, seguirá para a sanção do presidente Lula
Foto: Divulgação/Blog do Folha Missionária
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou na última terça-feira (11) o projeto de lei que inclui o nome de Irmã Dulce, agora Santa Dulce dos Pobres, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, que se encontra no Panteão da Liberdade e da Democracia Tancredo Neves, em Brasília. O projeto de lei será avaliado pelo Plenário e, se aprovado, seguirá para a sanção do presidente Lula.
O relatório foi apresentado pelo senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) e aproveita um relatório anterior, de Otto Alencar (PSD-BA), que não foi votado. O documento destaca a história de Irmã Dulce, que nasceu em Salvador em 1914 e dedicou sua vida aos mais pobres, acolhendo mendigos e doentes em casa desde os 13 anos.
Após formar-se professora, Irmã Dulce entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e fundou em 1949 um albergue improvisado em um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio, em Salvador.
O local deu origem ao hospital Santo Antônio, o maior hospital da Bahia. Por sua dedicação à população carente, Irmã Dulce foi indicada em 1988 ao Prêmio Nobel da Paz e canonizada em 2019 pela Igreja Católica, recebendo o título de Santa Dulce dos Pobres.
O relatório destaca a importância da inclusão de Irmã Dulce no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria por sua dedicação aos pobres, necessitados e excluídos, por seu exemplo de caridade e desprendimento.