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Secretaria de Saúde da Bahia aponta surto de butolismo após seis casos por consumo de mortadela

Duas mortes foram notificadas na Bahia em decorrência da doença, que já registrou seis casos em 2024

Por Da Redação
Ás

Secretaria de Saúde da Bahia aponta surto de butolismo após seis casos por consumo de mortadela

Foto: Divulgação

A Vigilância Epidemiológica da Bahia confirmou que o estado vive um surto de botulismo – doença grave provocada pela ação de forte toxina causada pela bactéria Clostridium botulinum. Até esta quinta-feira (26), seis casos foram registrados e duas pessoas morreram. Em comum, todos os pacientes consumiram mortadela de frango no dia anterior ao início dos sintomas. 

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Quatro dos seis casos foram confirmados em Campo Formoso, um em Senhor do Bonfim e um em Cícero Dantas, municípios do norte baiano. O primeiro caso foi notificado em agosto e os outros cinco neste mês de setembro. 

"O botulismo é uma doença rara. Diferente das doenças endêmicas, que ocorrem com maior frequência, um caso já é considerado surto", explicou a coordenadora de Doenças e Agravos Transmissíveis da Secretaria de Saúde da Bahia, Eleuzina Falcão, em comunicado à imprensa. 

Três pacientes infectados estão internados no Hospital Couto Maia, em Salvador, e o quarto teve alta médica. As duas pessoas que morreram contraíram a doença em Campo Formoso. 

Em 2023, foram registrados dois casos de botulismo no estado, em Feira de Santana. A última morte causada pela doença na Bahia havia ocorrido em 2007.

A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) informou que trabalha no acompanhamento dos casos e emitiu um alerta para toda a rede de serviço, além de acionar o Ministério da Saúde e a Vigilância Sanitária para atuar na verificação os produtos no estado. 

O que é o botulismo?

A doença é rara, com alta letalidade, mas não é contagiosa. O botulismo é causado por uma forte toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum.

A substância pode entrar no organismo humano por meio de ferimentos ou pela ingestão de alimentos contaminados, como nos casos confirmados no estado. 

A toxina afeta o controle motor e, por essa razão, pode levar a diversas complicações. Entre os sintomas causados pela doença estão visão turva, queda das pálpebras, boca seca, dificuldade para falar e engolir, fadiga, e problemas no sistema nervoso em geral.

Prevenções

A maneira mais eficaz de evitar a doença está nos cuidados com o preparo, consumo, distribuição, comercialização de alimentos. 

É preciso lavar e desinfectar superfícies, utensílios e equipamentos usados na preparação de alimentos; tratar água para consumo; evitar a ingestão de alimentos em conserva que estiverem em latas estufadas ou amassadas; e lavar sempre as mãos.

Eleuzina Falcão destaca que, em caso de suspeitas, é importante comparecer a uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento.

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