Secretário Bruno Monteiro diz que incêndio que atingiu Teatro Castro Alves, em Salvador, foi causado por faísca de maquinário
O incêndio foi causado por uma lixadeira que, enquanto estava operando, soltou uma faísca
Foto: Farol da Bahia
O secretário de cultura da Bahia, Bruno Monteiro, afirmou nesta segunda-feira (13), que o Governo do Estado tem lidado com naturalidade o incêndio que atingiu o telhado do Teatro Castro Alves, no dia 7 de janeiro deste ano. Ele explicou que o princípio de incêndio foi causado por uma máquina que soltou uma faísca, mas que não deu prejuízos a reforma do teatro.
"Foi um incidente causado por uma lixadeira que, quando estava removendo a cobertura acústica, soltou alguma faísca e estava muito quente, mas não teve nenhum prejuízo, não afetou ninguém, não afetou a obra, que segue dentro do prazo. Nós estamos, claro, reforçando a segurança, porque não podemos ficar lidando com esse tipo de situação, mas não atrapalhou em nada no andamento da obra, ela segue à todo vapor, para que seja entregue no ano que vem", disse Bruno.
O secretário também relembrou a retomada de políticas de fomentos agregadas a distribuição de recursos para a cultura. Com isso, ele reforçou que os investimentos federais estão sendo cruciais para a revitalização do espaço, e que agora o desafio da gestão é ter profissionais qualificados trabalhando na cultura.
"Nós estamos vivendo um momento muito especial de investimentos na cultura como um todo, na retomada de políticas de fomento agregadas ao processo da democratização desses recursos, e isso tem movimentado toda uma cadeia cultural da economia criativa em todos os lugares. Então, isso vem fazendo com que os desafios colocados agora para a gestão seja de como nós vamos ter cada vez mais profissionais qualificados, cada vez mais pessoas trabalhando para a cultura como uma fonte de renda e uma fonte de trabalho prioritária para suas vidas. Não mais como algo secundário como muitas vezes foi tratado", disse ele.
"O teatro, obviamente, precisa do investimento em toda a sua cadeia, na produção, na circulação, no fomento a novos projetos e em equipamentos culturais, e nós pensamos nisso quando assumimos, por exemplo, a reforma do Teatro Castro Alves, que é um investimento elevado de uma grande magnitude e encaramos isso com a maior responsabilidade, contando com o apoio de recursos federais, contando com o apoio de emendas da bancada federal e buscando outras formas de parceria", completou.
Leia também: União vai repassar R$ 5 milhões ao governo da Bahia para realização de obras do Teatro Castro Alves
Leia também: Governo do Estado autoriza licitação para obra de requalificação do TCA