Segunda estimativa aponta possível redução na safra baiana de grãos em 2024
Dados do IBGE foram divulgados na última terça-feira (12)
Foto: Pixabay
A segunda estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2024, referente ao mês de fevereiro, deve sofrer uma redução de 6,8% em relação ao recorde de 2023. A queda na produção, especialmente de milho e soja, impacta significativamente o panorama agrícola do estado. Os dados foram divulgados na última terça-feira (12), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
De acordo com os dados, a produção de milho na Bahia deve atingir 1.742.760 toneladas na primeira safra, representando uma queda de 25,8% em comparação ao ano anterior. No entanto, em relação à previsão de janeiro, houve um aumento de 2,2%, impulsionado pelo crescimento da área colhida.
Já a soja, principal produto agrícola do estado, deve registrar uma produção de 7.353.000 toneladas em 2024, apresentando uma queda de 2,8% em relação a 2023. No entanto, frente à estimativa anterior, houve um aumento de 3,3%, impulsionado pelo aumento da área colhida.
Além disso, o algodão herbáceo deve apresentar um crescimento na produção, apesar da revisão negativa em relação a janeiro. A Bahia deve colher 1.782.435 toneladas do grão, consolidando sua posição como a segunda maior produtora nacional.
Essa tendência de redução na produção de grãos não é exclusiva da Bahia, refletindo também o panorama nacional. No Brasil, a safra deverá ser 4,7% menor do que o recorde registrado em 2023, segundo o LSPA.
Apesar das previsões de queda, a Bahia ainda mantém sua posição como o sétimo maior produtor de grãos do país, destacando-se na produção de diversos produtos investigados pelo IBGE, como cana-de-açúcar, algodão e sorgo.