Segundo Fiocruz, prefeituras não devem relaxar medidas de prevenção ao coronavírus
Boletim alerta para aglomerações em festas de Natal e Réveillon
Foto: Facebook/Fiocruz
De acordo com especialistas da Fiocruz, os prefeitos eleitos e reeleitos não devem afrouxar as medidas de prevenção contra a disseminação do coronavírus, mesmo com a expectativa de um imunizante contra a covid-19, doença causada pelo vírus. As informações estão no Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19.
Segundo os dados, nos próximos meses a busca por internações hospitalares e assistência médica especializada pode aumentar, tanto nas regiões metropolitanas quanto no interior. O boletim também alerta para um “expressivo aumento no número de casos e de óbitos por covid-19 ao longo das semanas epidemiológicas 48 e 49 (22 de novembro a 5 de dezembro)”, além de uma piora na disponibilização de leitos em UTIs para o tratamento da doença.
O boletim ainda alerta para aumento de casos e óbitos em diversos estados nas próximas semanas e a região Nordeste como crítica para a transmissão e incidência de casos graves, hospitalizações e possíveis óbitos.
O Boletim do Observatório Fiocruz Covid-19 destaca que uma das medidas para prevenir são as ações para conter o aumento do número de casos e óbitos.
Observatório sugere o envolvimento da Atenção Primária à Saúde, com o fortalecimento da estratégia da Saúde da Família e da ação dos Agentes Comunitários de Saúde. Outras medidas orientam para a preparação de campanhas de vacinação. Os cientistas destacam que as prefeituras devem atuar em cooperação com as esferas estaduais e federal para garantir a imunização da população, organizando a logística e capacitando pessoal para a aplicação das doses.