Michel Telles

Segundo pesquisa brasileira, gordura em excesso pode servir como "reservatório" para o COVID-19

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Por Michel Telles
Ás

Segundo pesquisa brasileira, gordura em excesso pode servir como "reservatório" para o COVID-19

Muito foi dito antes do retorno das academias de ginástica. Mas desde agosto elas reabriram e passaram a ser incluídas na lista de atividades essenciais. Como todos sabem, fazer algum tipo de atividade física é fundamental para promover saúde e ajudar na prevenção de doenças. Três meses depois dessa reabertura, aquele medo que alguns tinham, da disseminação do coronavírus, caiu por terra. Em Salvador, mesmo com os espaços funcionando, as taxas de ocupação de hospitais e leitos de UTI seguem caindo. Boa notícia, porque em um estudo brasileiro recente, pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) analisaram o papel do tecido adiposo no agravamento do COVID-19.

A equipe descobriu que as células de gordura servem como reservatório para o Sars-Cov-2, contribuindo para aumentar a carga viral de indivíduos obesos ou com sobrepeso. As descobertas dos cientistas brasileiros apresentam a hipótese de que, durante a infecção, as células de gordura liberam na corrente sanguínea substâncias que amplificam a reação inflamatória desencadeada pelo vírus no organismo. "No caso da obesidade, a prática regular de atividades físicas ajuda a promover a redução de peso e das taxas de gordura. Além disso melhora a qualidade de vida, mantém a imunidade mais forte e, consequentemente, reduz o impacto de uma possível crise pelo coronavírus", explica Guilherme Reis, Coordenador Geral da Rede Alpha Fitness.  

Os pesquisadores debatem também como a nutrição do paciente pode influenciar na resposta à doença. Segundo a pesquisa, tanto a obesidade quanto a desnutrição podem comprometer o sistema imunológico e dificultar o combate a infecções virais. "É necessário manter um equilíbrio entre saúde, atividade física e alimentação. Ser obeso traz diversos prejuízos à saúde, mas ser magro e não manter uma alimentação alimentação saudável e nutritiva é tão ruim quanto", conclui Guilherme.

Na Rede Alpha Fitness, a prática de atividade física sempre foi vista como sinônimo de saúde. Desde a reabertura, a Alpha se preparou, realizou treinamentos com todos os seus colaboradores e agora comemora a adesão dos alunos, que tem sido constante e frequente. "Boa parte dos alunos já retomou suas atividades, por entender que o ambiente da academia - tomadas as precauções e adotados os protocolos - é um local seguro para a prática de atividades que nada mais são do que a promoção da saúde", conta Guilherme.

Vale lembrar que pelo protocolo de segurança, nessa etapa, os alunos precisam agendar seus horários de aulas através do aplicativo da Alpha. Todos têm temperatura aferida no acesso e há um limite de alunos por horário. "Tudo foi planejado com muito cuidado. Sabemos que praticar atividade física é uma questão prioritária, de manutenção de saúde. Temos controle em tempo real de todas as unidades porque todo o acesso vem sendo realizado via aplicativo. O protocolo de segurança tem sido seguido à risca para que a Alpha possa, de fato, contribuir para o bem estar das pessoas", conta o Diretor de Marketing da Rede Alpha Fitness, Marcílio Duarte.

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