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Segundo turno nas eleições presidenciais do Equador acontecem neste domingo (15)

Clima é tenso após assassinato de um dos candidatos

Por Da Redação, Agência Brasil
Ás

Segundo turno nas eleições presidenciais do Equador acontecem neste domingo (15)

Foto: Reprodução

Os equatorianos participarão do segundo turno das eleições presidenciais, em uma disputa que opõe a esquerda, representada por Luisa González, e a direita, liderada por Daniel Noboa. O clima eleitoral é marcado por apreensão após o assassinato de um candidato.

Pela terceira vez consecutiva, o Equador testemunha uma disputa entre forças políticas de direita e esquerda, em meio a desafios como corrupção, criminalidade elevada e narcotráfico.

No primeiro turno, Luisa González, membro do partido Revolução Cidadã, liderado pelo ex-presidente Rafael Correa (2007-2017), liderou com 33% dos votos. O conservador Daniel Noboa, de 35 anos e filho de um bilionário, surpreendeu ao conquistar o segundo lugar com 24% dos votos.

O presidente Guillermo Lasso (do partido CREO) convocou eleições para agosto, antecipando o fim de seu mandato, que originalmente se encerraria em 2025, usando uma cláusula constitucional chamada "morte cruzada" para evitar a destituição pela Assembleia Nacional devido a acusações de corrupção.

No contexto eleitoral, o Equador tem enfrentado episódios de violência, incluindo assassinatos de políticos e candidatos a cargos governamentais. Ambos os candidatos à presidência, Luisa González e Daniel Noboa, passaram a utilizar coletes à prova de bala e equipes de guarda-costas devido a questões de segurança, após o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio antes do primeiro turno eleitoral em agosto.

O ataque que vitimou Villavicencio também deixou pelo menos nove pessoas feridas e envolveu um tiroteio com seguranças, resultando na morte de um suspeito do ataque, um colombiano. O presidente Lasso declarou estado de emergência no país em resposta ao ocorrido. Posteriormente, várias pessoas foram detidas sob acusações relacionadas ao assassinato de Villavicencio.

Para as eleições, um grupo da Organização dos Estados Americanos (OEA), liderado pela ex-vice-presidente do Panamá, Isabel de Saint Malo, acompanhará o processo, composto por 81 observadores de 19 países.

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