Senadora diz que CPI do MEC fraudou sua assinatura
Parlamentar nega que tenha assinado documento
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A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) afirmou nesta sexta-feira (7) que um requerimento, enviado em nome dela com o apoio à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar irregularidades no Ministério da Educação (MEC), é uma “fraude”.
A CPI do MEC atingiu nesta sexta-feira (8) a quantidade mínima de 27 assinaturas para a criação – mas não contabiliza a assinatura da senadora.
Assinado em nome da senadora Rose de Freitas, um ofício datado de 4 de abril foi enviado à Secretaria-Geral da Mesa do Senado solicitando "a adição de minha assinatura" ao requerimento de criação da CPI. Um outro documento, com a mesma data, pediu "a retirada de minha assinatura" ao mesmo requerimento.
Autor do pedido de criação da comissão, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que “a senadora ou alguém autorizado por ela” inseriu a assinatura no sistema próprio do Senado, cuja tecnologia “garante a integridade e autenticidade” da manifestação.
Randolfe oficializou um pedido para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco investiga o caso.
O senador lembrou ainda que, durante a coleta de assinaturas para a CPI da Covid, a senadora assinou o apoio, depois sinalizou para um recuou e, ao fim, acabou assinando o requerimento de criação da comissão.
No ofício, Randolfe ainda anexou ofício que mostra que o pedido de retirada da assinatura, apesar de ser datado em 4 de abril, foi recebido pelo comando do Senado dois dias depois, em 6 de abril.