Senadores aumentaram em 68% gastos com cota parlamentar durante CPI da Covid
O objetivo da CPI é investigar as ações do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19 e a crise sanitária no Amazonas
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Os 18 senadores que compõem a CPI da Covid-19 gastaram, juntos, entre abril e julho deste ano, R$ 1.770.858,39 com cota parlamentar. Esse total equivale um aumento de 68% nos gastos dos parlamentares em relação ao mesmo período do ano passado, quando não havia comissão. O gasto foi de R$ 1.056.651,53 na época.
A CPI da Covid posta em 27 de abril deste ano, têm como objetivo, investigar as ações e omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia da Covid-19, além da crise sanitária no Amazonas.
O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), foi o senador que mais gastou, um total de R$ 220.657,68 no período. Desse valor, R$ 150 mil foram utilizados para contratação de consultoria de comunicação e marketing desde abril. Não há registro de qualquer gasto do parlamentar no mesmo período do ano passado.
O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), não está entre os que mais gastaram, mas é o que apresenta o maior aumento de gasto: 351% entre abril e julho de 2021 (R$ 67.545,94) em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 14.966,13).
O recém nomeado para assumir a Casa Civil do governo Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira (PP-PI), que era titular na comissão, está como o segundo colocado em termos de valor absoluto, com gasto de R$ 191.082,59 no período. Mostrando um aumento de 220% nos gastos do período em relação ao ano passado, quando utilizou R$ 59.761,09.