‘Sentimento de impotência', diz pai de Henry Borel após Monique deixar a prisão
Mãe do menino é ré por homicídio triplamente qualificado
Foto: Marcos Serra Lima/g1
A professora Monique Medeiros deixou, na última segunda-feira (29), o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro, onde estava presa desde o fim de junho. A decisão da Justiça pegou muita gente de surpresa. Entre elas Leniel Borel, pai do menino Henry, que atua como assistente de acusação no processo que apura a morte da criança.
“A decisão de soltura da Monique traz um sentimento de impotência, de revolta e de ausência de justiça no nosso país. Decisões como essa demonstram impunidade, a desordem, a ilegalidade, a anarquia, a delinquência, a barbárie, a criminalidade e a doença. O verdadeiro caos no nosso país. Peço apoio aos fiscais da lei para que tomem uma ação urgente”, disse Leniel, em entrevista à Jovem Pan.
Monique teve a prisão preventiva revogada e recebeu o direito de responder em liberdade o processo em que é ré por homicídio triplamente qualificado do seu filho Henry Borel, de 4 anos de idade, no dia 8 de março de 2021. A professora e o ex-vereador Jairinho são réus na Justiça o Rio de Janeiro por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, com direito a tortura e sem direito de defesa da vítima e podem ir à júri popular.