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Serviços tiveram alta de 0,9% na passagem de abril para maio, diz IBGE

É o terceiro resultado positivo do setor nos últimos quatro meses

Por Da Redação
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Serviços tiveram alta de 0,9% na passagem de abril para maio, diz IBGE

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Os serviços tiveram alta de 0,9% na passagem de abril para maio, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (12). É o terceiro resultado positivo do setor nos últimos quatro meses, período em que acumulou ganho de 3,3%. No mês anterior, houve recuo de 0,1%.

Com o resultado de maio, o setor se encontra 8,4% acima do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 2,8% abaixo do ponto mais alto da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), alcançado em novembro de 2014. 

Todas as cinco atividades investigadas pela pesquisa acompanharam o resultado positivo. 

O setor de transportes, com expansão de 0,9%, foi um dos que mais impactaram o avanço dos serviços em maio. Com esse crescimento, o segmento recupera uma parte da retração de 2,5% registrada em abril. No ano, os transportes acumulam expansão de 14,9%. Ao crescer 1,8%, o transporte de cargas atingiu o ponto mais alto de sua série histórica, iniciada em janeiro de 2011.

Outro grande impacto no índice geral veio do segmento de informação e comunicação, que, assim como o setor de transportes, também avançou 0,9% em maio. Esse resultado é o terceiro positivo consecutivo da atividade, acumulando crescimento de 3,4% nesse período. 

O segmento de outros serviços, ao avançar 3,1%, recuperou parte da perda de 3,0% registrada no mês anterior. Com expansão de 1,9%, os serviços prestados às famílias acumulam ganho de 8,1% nos três últimos meses. Mesmo com o avanço, esse segmento ainda se encontra 7,0% abaixo do nível de fevereiro de 2020.

Na passagem de abril para maio, 16 das 27 unidades da Federação acompanharam o movimento de crescimento. Entre elas, os maiores impactos vieram de São Paulo (0,6%) e de Minas Gerais (3,3%), seguidos por Santa Catarina (3,3%), Mato Grosso do Sul (5,3%) e Amazonas (3,7%). As principais influências negativas vieram de Pernambuco (-3,1%), Rio de Janeiro (-0,2%), Mato Grosso (-1,7%) e Paraná (-0,4%).

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