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Eleições

Servidor exonerado do TSE diz à PF que já tinha avisado sobre falhas na veiculação das inserções de propagandas

Mais de 150 mil peças publicitárias de Bolsonaro teriam deixado de ser transmitidas em rádios

Por Da Redação
Ás

Servidor exonerado do TSE diz à PF que já tinha avisado sobre falhas na veiculação das inserções de propagandas

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após ser exonerado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Gomes Machado procurou a Polícia Federal para prestar depoimento e afirmou à corporação que havia informado previamente à Corte sobre falhas de fiscalização nas inserções da propaganda eleitoral gratuita.

Machado era assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência do TSE, setor responsável pela coordenação do pool de emissoras que transmitem a propaganda eleitoral em rádio e TV.

No depoimento, Machado disse que o afastamento não teve “nenhum motivo aparente”. Ele acredita que a exoneração ocorreu por, “desde 2018”, ter “informado reiteradamente ao TSE que existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita”.

O servidor também afirmou à PF que informou ao TSE que “a fiscalização seria necessária para o fim de saber se as propagandas de fato estariam sendo veiculadas”.

Ainda na declaração à PF, o servidor comunicou que “recebeu um e-mail emitido pela emissora de rádio JM ON LINE, no qual a rádio admitiu que dois dias 7 a 10 de outubro, havia deixado de repassar em sua programação 100 inserções da Coligação Pelo Bem do Brasil, referente ao candidato Jair Bolsonaro”. 

A equipe do presidente denunciou que Bolsonaro estaria sendo prejudicado na veiculação da propaganda em rádios, ao afirmar que mais de 150 mil inserções dele deixaram de ser transmitidas. 

Já o TSE afirma que a troca foi “em virtude do período eleitoral”. “O TSE vem realizando alterações gradativas em sua equipe”. 

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