Economia

Servidores do Banco Central iniciam greve por tempo indeterminado

O sindicato dos funcionários informou que serviços como Pix podem ser impactados pela greve

Por Da Redação
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Servidores do Banco Central iniciam greve por tempo indeterminado

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Os servidores do Banco Central (BC) iniciaram nesta sexta-feira (1), uma greve por tempo indeterminado por reajuste e reestruturação da carreira. O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) afirmou, por meio de nota, que serviços como Pix podem ser impactados pela greve, já que não se encontram no escopo da lei dos serviços essenciais.

A categoria já realizava desde o dia 17 de março paralisações diárias no período das 14h às 18h e operação-padrão, também conhecida como operação-tartaruga. Na ação, as equipes realizam os trabalhos de forma mais lenta. No período, diversas publicações importantes do BC foram atrasadas.

Roberto Campos Neto, presidente do BC, informou  que a instituição tem planos de contingência em caso de uma greve. Em entrevista do Relatório Trimestral de Inflação, na semana passada, o gestor afirmou que respeita os direitos dos funcionários. "Eu sei que eles têm um enorme senso de responsabilidade e que temos esquemas de contingência caso algo mais severo aconteça". 

Até o momento, de acordo com a entidade, 700 comissões foram abandonadas. No total, são 1 mil comissões, 50% gerenciais e 50% de assessoramento. As exonerações não foram publicadas no Diário Oficial, segundo a entidade, porque a direção do BC decidiu tentar "segurar" as portarias de descomissionamento. "O Sinal vai cobrar a efetivação das portarias", afirmou o sindicato.

Na última terça-feira (29), Campos Neto se reuniu com os servidores, mas as entidades que representam a categoria informaram que não houve nenhum avanço. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 27%, além de reestruturação das carreiras do BC, que não tem impacto financeiro ao governo.

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