Política

Servidores protestam contra Reforma da Previdência baiana 

Servidores reclamam que a PEC não precisava ser colocada em regime de urgência

Por Da Redação
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Servidores protestam contra Reforma da Previdência baiana 

Foto: Divulgação

Servidores baianos protestam na manhã desta terça-feira (7) na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) contra a Proposta de Emenda à Constituição 158 (PEC) da Reforma da Previdência, enviada pelo governo Rui Costa à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). 

A matéria começou a ser discutida nesta segunda-feira (6) por deputados, mas por conta do recesso, só deve tramitar em comissões e ir à plenário a partir do dia 14. Também ontem representantes de sindicatos se reuníram com o líder do PT na Alba, Marcelino Galo, para discutir a proposta.

Em carta divulgada pela categoria, os servidores reclamam que a PEC não precisava ser colocada em regime de urgência, já que a Emenda Constitucional 103/2019, aprovada pelo Congresso, estabelece o prazo de dois anos para que Estados e Municípios façam as reformas locais. 

Eles ainda lembram que o artigo 11 da EC 103/19 estabelece que a contribuição de servidores ativos, aposentados e pensionistas passaria a ser de 14%, o que já é adotado na Bahia desde 2018, após aprovação pelos deputados baianos.

A categoria diz ainda que a proposta do governo estadual altera, "desnecessariamente", o atual regime próprio, em pontos que trazem "enormes sacrifícios" aos servidores. 

Ainda conforme os servidores, a gestão estadual apresentou a PEC "sem nenhum diálogo com as entidades sindicais".

Apesar da reclamação dos trabalhadores, de acordo com o líder do governo na Alba, Rosemberg Pinto (PT), as conversas são feitas desde a semana passada pela Secretaria de Relações Institucionais do Governo da Bahia, com representantes de diversas categorias. 

Na proposta do governo, a idade mínima passa para 62 anos para mulheres e para 65 anos para homens. O tempo mínimo de contribuição passa para 25 anos. No entanto, os 25 anos dão direito a 70% do valor integral e, para conseguir os 100%, seria necessário 40 anos de serviço. A aposentadoria compulsória, que hoje é aos 70 anos, passa para 70 ou 75 anos. 

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