Setor de bares e restaurantes se unem ao varejo na manutenção das compras parceladas sem juros no cartão

O setor de bares e restaurantes decidiram se juntar aos varejistas na luta pela manutenção das compras parceladas sem juros no cartão. O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) contou à CNN que "acabar com a modalidade seria uma ruptura no crédito e prejudicaria todo o comércio". 

Segundo a associação, a modalidade ajuda a manter o "comércio vivo". "Só existe bar e restaurante se existir um ecossistema nas ruas, é o comércio ativo e vigoroso que enche os restaurantes", diz Solmucci. Ele afirma que o setor será impactada negativamente pela exclusão do parcelamento.

Além disso, toda a população será atingida por isso, principalmente de baixa renda e endividada. "Uma pessoa que sai do médico e precisa gastar R$ 500, R$ 700 em remédio, ela provavelmente terá de parcelar a compra. Sem o cartão, uma parte dos brasileiros não conseguirá fazer compras, nem para o remédio.", diz Solmu

Resposta da Febraban

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse em nota que a entidade está "confiante" nas negociações técnicas entre governo, Banco Central e a indústria de cartões para chegar a uma solução. "A Febraban perseguirá um caminho que dilua o risco de crédito entre os elos da cadeia e elimine os subsídios cruzados, numa transição sem rupturas do produto do cartão de crédito e de como ele se financia", diz na nota.