Silvio Almeida, investigado por assédio sexual, anuncia retomada de projetos: 'acabou o velório'
Ex-ministro alegou ter sido vítima de uma tentativa de apagamento e racismo
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Foto: Reprodução/TâniaRêgo/AgênciaBrasil
Ex-ministro dos Direitos Humanos do governo Lula, Silvio Almeida, anunciou neste sábado (15), que retomará a escrita e revisão de livros além do canal no Youtube. Ele também comparou a demissão do cargo, ocorrida no ano passado após as denúncias de assédio sexual, a uma tentativa de matá-lo.
"Se o morto levanta, acabou o velório", afirmou ele.
Na publicação, Silvio alega ter sido vítima de uma tentativa de apagamento e racismo, e acusa as entidades não governamentais de pressionar o governo para prejudicá-lo "por disputa política ou por ressentimento".
Ele também anunciou que uma edição ampliada e revisada de seu livro Racismo Estrutural - suspenso pela editora Record - será publicada.
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"Eu estou vivo, continuo indignado e não quero compaixão e nem 'segunda chance'. Eu quero justiça", escreveu o ex-ministro. "Tentaram me matar. Mas não deu certo", continuou.
Entre as vítimas, está Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, e outras três mulheres que foram alunas de Silvio. Ele nega ter cometido qualquer irregularidade e disse, na época, que qualquer denúncia deve ser apurada.