"Só é respeitado quem se respeita", diz Padilha sobre relação entre Trump e Lula

Ministro não integrou comitiva brasileira na Assembleia da ONU porque governo americano emitiu um visto restrito.

Por Da Redação
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"Só é respeitado quem se respeita", diz Padilha sobre relação entre Trump e Lula

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comentou nesta sexta-feira (26) sobre a declaração dada pelo presidente americano Donald Trump durante a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas sobre a existência de "química" com o presidente do Brasil, Luiz Inácio da Silva. Segundo o ministro petista, a mudança de tom do americano só aconteceu porque "só é respeitado quem se respeita".

"Não é à toa que rolou uma química, senhor presidente, não é só pela sua simpatia e pela sua autoridade, é porque o senhor seguiu aquilo que a minha vó sempre falou: só é respeitado quem se respeita. O senhor mostrou que o Brasil vai ser respeitado sem baixar sua cabeça, sem entregar sua soberania nem bater continência para a bandeira de outro país", disse Padilha.

A declaração foi dada durante o primeiro compromisso de Lula após retornar de Nova York, onde aconteceu a Assembleia da ONU. Padilha faria parte da comitiva do presidente Lula, porém o governo americano emitiu um visto com restrições; os Estados Unidos impuseram controles de deslocamentos internos ao deputado licenciado. Padilha declinou e não foi junto com o grupo do governo.

Segundo a CNN, em comunicado enviado à representação diplomática do Brasil nos EUA, os deslocamentos de Padilha e de seus familiares que eventualmente o acompanhem estariam restritos às rotas de chegada e partida para o local de hospedagem em Nova York e às rotas entre endereços específicos. Após as restrições, Padilha criticou as medidas, alegando "não ser procurado pela Interpol".

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