Sob governo Lula, CGU registra mais de 4 mil denúncias de assédio
Total quase dobrou em comparação ao governo de Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução/Pixabay
Desde o início do ano até a última sexta-feira (25), a Controladoria-Geral da União (CGU) recebeu 4.162 denúncias e reclamações de assédio sexual e moral em órgãos do governo federal. Esse número, registrado durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), representa um recorde na série histórica da CGU, que monitora esses dados desde 2017. Comparado ao mesmo período do ano passado, o total quase dobrou em comparação ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Com o aumento, essa quantidade equivale a cerca de 17 queixas por dia. A maioria das denúncias é anônima, o que pode dificultar a apuração. Dentro do total de registros, 3.001 foram respondidos, 397 ainda estão sob análise e 764 foram arquivados. O tempo médio de resposta tem sido de 16 dias.
A maior parte dos casos envolve assédio moral, totalizando 2.829 ocorrências, enquanto os casos de assédio sexual somam 569. Durante os primeiros meses do ano, houve um aumento nas denúncias, com um pico ocorrendo em maio, seguido por uma diminuição gradual desde então. As denúncias são feitas pelo sistema da ouvidoria, e o órgão com maior quantidade de queixas é justamente a CGU, seguida pelo Ministério da Saúde.