• Home/
  • Notícias/
  • Economia/
  • Sobe para 21,1 milhões o número de brasileiros em situação de vulnerabilidade social
Economia

Sobe para 21,1 milhões o número de brasileiros em situação de vulnerabilidade social

Fatia da população vive com rendimento per capita de 1/4 do salário mínimo

Por Da Redação
Ás

Sobe para 21,1 milhões o número de brasileiros em situação de vulnerabilidade social

Foto: Reprodução/Shutterstok

Um estudo apontou que a renda média dos mais pobres voltou a cair no primeiro trimestre deste ano, elevando para 25,2% a fatia da população nas regiões do país que vivem em moradas com rendimento médio per capita de no máximo 1/4 do salário mínimo, ou seja, R$ 303 por pessoa. 

Os dados são da pesquisa produzida pesquisadores da PUC-RS, do Observatório das Metrópoles e da Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina (RedODSAL), a partir dos dados da PNAD Contínua trimestral do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No total, subiu para 21,1 milhões o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social com rendimentos muito baixos.

O estudo ainda revela que, entre os 40% mais pobres, a renda domiciliar per capita voltou a cair depois de cinco trimestres de recuperação, o que ficou em R$ 240,79, contra os R$ 245,55 no final de 2021. O valor ainda está abaixo do visto na pré-pandemia, de R$ 286. 

Os pesquisadores calcularam a renda média a partir da soma de todos os rendimentos provenientes do trabalho, incluindo o informal, dividida pelo número de moradores. 

Números por regiões

As maiores proporções de pessoas em situação de vulnerabilidade nas metrópoles foram registradas nas regiões de João Pessoa (39,6%), Recife (39,4%) e de Maceió (37,3%), e as menores nas regiões de Goiânia (17,8%), Curitiba (16,8%) e Florianópolis (16,1%).

A pesquisa prevê mais de 80 milhões de brasileiros nas 22 principais regiões metropolitanas, o que significa 40% da população brasileiro nesta situação. 

Outro dado que também preocupa, é a taxa de crianças na mesma situação, que subiu para 29,2%. O dado se aproxima do patamar registrado no auge da pandemia, quando atingiu 32,2%.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário