Sobrinho de Bolsonaro, Leo Índio, é exonerado de cargo no Senado
Ele integrava a equipe parlamentar do senador Carlos Viana e tinha remuneração média de R$ 22,9 mil
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Primo dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Leonardo Rodrigues de Jesus, o Leo Índio, foi exonerado da Diretoria-Geral do Senado Federal na tarde desta quarta-feira (31). A informação foi confirmada pelo colunista Leo Jardim, do jornal O Globo.
Leo Índio trabalhava no gabinete do senador Carlos Viana (PSD-MG). Ele costuma compartilhar mensagens alinhadas a Bolsonaro, com críticas a governadores e deboche a medidas de combate à pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, como o uso de máscaras. A assessoria de imprensa do parlamentar confirmou o desligamento do servidor comissionado. Leonardo tinha remuneração média de R$ 22,9 mil.
Antes de assumir a diretoria, Leo Índio integrava a equipe do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado escondendo dinheiro na cueca durante busca e apreensão da Polícia Federal (PF) em operação que apurou desvios de verba pública destinada ao combate à pandemia. Após o caso, Leo Índio sofreu pressão de integrantes do governo federal e, então, pediu exoneração do gabinete de Rodrigues.