Soldado da PM investigado por atirar em bar após ser rejeitado por mulheres é indiciado por quatro crimes

O soldado da Polícia Militar, investigado por atirar em bar após ser rejeitado por mulheres no bairro do Rio Vermelho, foi indiciado por quatro crimes. A informação foi divulgada pela Polícia Civil (PC) nesta quinta-feira (7), no qual o militar negou os crimes em depoimento.

A confusão ocorreu no dia 26 de julho, apenas 12 dias antes do fim da investigação. Conforme relatos de testemunhas, o policial, identificado como Djavan Luiz Reis Souza, disparou tiros para cima e dirigiu bêbado, com uma das pessoas atingidas por estilhaços.

Segundo informações do delegado Nilton Borba, que conduziu as apurações, os relatos das testemunhas e vídeos feitos no momento comprovam a ação. Por isso, Djavan foi indiciado por disparo de arma de fogo em lugar habitado, lesão corporal culposa, conduzir veículo sob efeito de bebida alcóolica e posse ou porte ilegal de arma de fogo.

Com isso, o Ministério Público (MP-BA) vai decidir se oferece ou não denúncia à Justiça contra o PM, que prestava serviço na Câmara Municipal de Salvador. Como não foi preso em flagrante, o soldado vai responder em liberdade.

"Nós ouvimos várias testemunhas, pegamos imagens do fato, que rebatem a versão do policial. Ele tem o direito de apresentar a versão dele, mas a polícia não apura versão. A polícia apura fatos", afirmou o delegado em entrevista à TV Bahia.

A Polícia Militar reforçou, em nota, que colabora com a investigação, adotando os trâmites disciplinares previstos internamente. Já a Polícia Civil acrescentou que as diligências seguem em andamento para localizar o homem e esclarecer o caso.