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Soldado do Exército que foi agredido por seis colegas com cabo de vassoura, relata rotina à base de calmantes

A vítima contou que a farda dele teria sido arrancada e a vassoura foi quebrada na região do ânus

Por Da Redação
Ás

Soldado do Exército que foi agredido por seis colegas com cabo de vassoura, relata rotina à base de calmantes

Foto: Reprodução/ForçaÁereaBrasileira

Um soldado do Exército Brasileiro de 19 anos, que atua no 13° Regimento de Cavalaria Mecanizada, em Pirassununga (SP), denunciou ter sido agredido por seis colegas da corporação na última quinta-feira (16). O jovem precisou ser afastado das atividades militares desde o ocorrido, e relatou que a nova rotina é à base de calmantes. 

O rapaz disse que foi agredido com diversos objetos como, remo de panela industrial, pedaços de ripa de madeira e um cabo de vassoura, que teria sido quebrado na região do ânus. O caso foi registrado pela Polícia Civil na sexta-feira (17) como lesão corporal. O Comando Militar do Sudeste informou ao g1 que foi instaurado Inquérito Policial Militar para apurar o caso. 

Segundo o boletim de ocorrência, o militar estava organizando um espaço com soldados, quando estes disseram que ele teria que limpar uma câmara fria. Então, um cabo e outros soldados foram a esse local agredir o jovem. A vítima relatou que dois colegas o seguraram, enquanto o restante o agredia. A farda dele teria sido arrancada e a vassoura foi quebrada na região do ânus.   

Ainda conforme a denúncia, o cabo supostamente envolvido nas agressões, teria enviado uma mensagem ao militar dizendo que ele "estava mentindo e que iria prejudicar a todos". A vítima apresentou imagens das lesões sofridas e disse que passou por exame de corpo de delito, no Pronto Socorro Municipal. 

O advogado da defesa do jovem, Pablo Canhadas, afirmou ao g1 que as agressões duraram cerca de 30 minutos. Ele também disse que está trabalhando em uma "ação de contenção de ônus", que se refere a um acompanhamento para defender a vítima, caso ele seja acusado de ser o responsável pelas agressões. 

"Para poder eximir a União de pagar uma indenização, de dar um suporte psicológico e psiquiátrico. Quem disse que amanhã ele vai estar bem para seguir a vida? Vê farda e já começa a chorar", disse o advogado à entrevista. 

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