Sóstenes Cavalcante critica operação da PF e defende servidora da Câmara
Mariângela Fialek atuou na execução de emendas durante a gestão de Arthur Lira

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), defendeu a assessora da Casa Mariângela Fialek, conhecida como Tuca, alvo de operação da Polícia Federal realizada na sexta-feira (12). A ação investiga possíveis desvios na destinação de recursos públicos por meio de emendas parlamentares.
"A Tuca é um patrimônio da câmara dos deputados", afirmou o líder a jornalistas.
Mariângela atuou como assessora próxima do deputado Arthur Lira (PP-AL), especialmente durante o período em que ele presidiu a Câmara. Ela era responsável pela execução de emendas parlamentares associadas ao mecanismo que ficou conhecido como orçamento secreto.
A operação foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal, relator das ações que tratam das emendas na Corte.
Sóstenes criticou a atuação do ministro e afirmou que Dino deveria analisar emendas destinadas quando exercia mandato parlamentar.
"O ministro Flávio Dino vai atrás dela porque entende que ela é a corda mais fraca da história e, às vezes, é mais fácil apertar um lugar desse para ver se sai uma delação", afirmou.
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