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STF decide que Ministério da Saúde deve garantir direitos de pessoas trans no SUS

Ministros julgaram caso em plenário virtual

Por Da Redação
Ás

STF decide que Ministério da Saúde deve garantir direitos de pessoas trans no SUS

Foto: Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por maioria, que o poder público deve tomar medidas para garantir o atendimento em saúde de pessoas transexuais e travestis de acordo com o gênero com o qual se identificam. A decisão foi tomada na sexta-feira (28), em ambiente virtual.

A posição do relator, ministro Gilmar Mendes, foi integralmente seguida pelos ministros Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski (aposentado), Rosa Weber (aposentada), Dias Toffoli, Luiz Fux e André Mendonça. Os ministros Edson Fachin, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso (presidente) acompanharam o relator, mas propuseram medidas adicionais, incluindo a adaptação da identificação de gênero dos pais na Declaração de Nascido Vivo (primeiro documento do recém-nascido).

O pedido, apresentado em 2021 pelo Partido dos Trabalhadores (PT), contestava ações e omissões do Ministério da Saúde sob a gestão do governo Jair Bolsonaro. O partido argumentou que os procedimentos do sistema de saúde para exames e consultas desrespeitavam os direitos de pessoas trans e pediu que o Sistema Único de Saúde (SUS) se adaptasse para garantir atendimento igualitário a esse grupo.

Com essa decisão, o STF reforça a necessidade de o Ministério da Saúde implementar políticas que respeitem e atendam às demandas específicas da população trans, promovendo a igualdade e a dignidade no acesso aos serviços de saúde.

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