STJ começa a julgar continuidade de prisão de investigados na operação Faroeste
Após voto do relator mantendo a prisão, julgamento foi suspenso por pedido de vista.
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O Superior Tribunal de Justiça começa a julgar continuidade de prisão de investigados na operação Faroeste, que apura a venda de decisões judiciais no TJ/BA. A Corte recebeu a denúncia do MPF contra 15 investigados, incluindo quatro desembargadores do TJ/BA e outros três juízes, mais advogados e servidores.
Nesta quarta-feira, 2, o relator Og Fernandes destacou se tratar de um caso criminal que envolve o maior número de magistrados e, em valores atualizados da investigação, o esquema envolveu montante superior a R$ 1 bi e envolvimento de área de cerca de 366 mil hectares de terra. "Tivemos outras diligências este ano, inclusive com prisão de mais magistrados e familiares, o que demonstra que há uma caixa-preta.",
O ministro também informou que já há datas para o início da instrução do processo. Os ministros Fischer, Maria Thereza e Francisco Falcão acompanharam o relator.
Já o ministro Napoleão votou pela aplicação de medidas cautelares alternativas à prisão em todos os recursos. Porém, o julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro João Otávio de Noronha.