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Política

Submarinos nucleares: Fase 3 do programa Prosub avança com investimentos bilionários

A Marinha busca parcerias para continuar o desenvolvimento tecnológico do projeto

Por Da Redação
Ás

Submarinos nucleares: Fase 3 do programa Prosub avança com investimentos bilionários

Foto: Divulgação/Marinha

O programa Prosub, que tem como objetivo a construção de submarinos nucleares em parceria com a França, entra em sua terceira fase, já consumindo R$ 40 bilhões até o momento. Para a entrega do último dos quatro submarinos da classe Scorpène em 2025, o governo ainda deverá pagar R$ 4 bilhões. Essa terceira etapa, segundo o almirante Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar, demandará outros bilhões de investimentos.

A sede da Diretoria-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha (DGDNTM) foi transferida do Rio para São Paulo, como parte do plano da Marinha de ampliar as pesquisas em parceria com universidades instaladas no Estado, como a USP, Unicamp e Federal de São Carlos. Além disso, a proximidade com a Base Industrial da Defesa (BID), no centro tecnológico do Vale do Paraíba, também é vista como uma vantagem.

O submarino nuclear, que está sendo equipado com o primeiro reator atômico projetado e construído no Brasil, terá seu funcionamento previsto para 2027, após ser montado no Centro Industrial Nuclear de Aramar (CINA), em Iperó, interior de São Paulo. Já o casco da embarcação será construído em Itaguaí, onde a base naval está 75% a 80% concluída.

Após a finalização do submarino convencional Angustura, em 2025, a negociação e o modelo de contrato para o submarino nuclear se tornarão fundamentais. A participação das empresas Naval Group (França), Novonor e Indústria de Construções Navais é esperada. O projeto também inclui o desenvolvimento tecnológico autóctone, como a planta de produção nuclear, que representa um desafio inovador.

Além do desenvolvimento do submarino nuclear, a Marinha busca manter a estrutura em Itaguaí e sua mão de obra após a conclusão do projeto. Há ainda a perspectiva de vender submarinos para países da América do Sul, como Argentina e Colômbia. A Marinha também tem interesse em aumentar sua frota de submarinos convencionais. Outra iniciativa é o projeto dos novos navios-patrulha, que devem incluir um radar nacional desenvolvido em parceria com a USP.

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