'Super-vovó' de 116 anos terá DNA estudado; entenda

Maria Branyas, conhecida como a mulher mais velha do mundo, com 116 anos, será alvo de um estudo científico inédito, tudo por conta da sua lucidez e ausências de doenças, condições médicas tidas como comuns na terceira idade.

O objetivo dos pesquisadores é descobrir, através das amostras de DNA da supercentenária, segredos que possam revelar a chave para prolongar a vida humana. A expectativa é que o estudo permita o desenvolvimento de remédios capazes de atuar sobre doenças neurodegenerativas e cardiovasculares associadas à idade e ao câncer.

Maria Branyas nasceu em 1907 em São Francisco, Califórnia. Ela é de origem espanhola e mudou-se para a Catalunha aos 8 anos de idade. Maria teve três filhos: uma filha de 90 anos, outra de 79 anos e um filho que faleceu em um acidente aos 77 anos.

Até hoje, ela já sobreviveu a uma guerra civil, um terremoto, incêndio e à pandemia de covid-19, além de já ter visto duas guerras mundiais. A idosa diz que sempre comeu “pouco, mas de tudo” e não foi adepta a regimes. Ela afirma tomar iogurte natural todos os dias, além de ter cortado “pessoas tóxicas” do seu convívio.

"A minha vida longa se deve à ordem, tranquilidade, boa conexão com amigos e família, contato com a natureza, estabilidade emocional e muita positividade. Além dos genes e de sorte, claro", justificou Maria Brayner à imprensa internacional.

No estudo, serão analisados seis bilhões de segmentos do DNA de Maria, com ênfase nos genes relacionados ao envelhecimento. Os resultados serão comparados com os da segunda filha de Maria, que tem 79 anos de idade.