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Saúde

SUS passa a oferecer novos testes para diagnóstico de clamídia e gonorreia

Mais de 80 laboratórios distribuídos em todos os estados brasileiros poderão realizar os exames

Por Da Redação
Ás

SUS passa a oferecer novos testes para diagnóstico de clamídia e gonorreia

Foto: Agência Brasil

A Rede Nacional de Laboratórios do Sistema Único de Saúde (SUS), distribuída em todo o Brasil, passou a ofertar testes para detecção de clamídia e da bactéria causadora da gonorreia. O diagnóstico precoce e o tratamento correto diminuem os riscos de complicações como infertilidade, doença inflamatória pélvica, gravidez fora do útero, entre outras. No total, o Ministério da Saúde investiu R$ 3,3 milhões para viabilizar a testagem da população.

A iniciativa está alinhada à estratégia global da Organização Mundial da Saúde (OMS) que visa o fortalecimento da vigilância das infecções sexualmente transmissíveis (IST) e o diagnóstico da incidência dessas doenças na população geral e em grupos mais vulneráveis.

Até o momento, o tratamento para clamídia e gonorreia no Brasil vinha sendo feito com base em sinais e sintomas, sem que ocorresse a identificação do patógeno. Os exames são úteis para a testagem de pessoas sem sintomas, permitindo o diagnóstico em tempo oportuno e o tratamento correto.

Os testes também têm grande valia para os casos em que foi feito tratamento de acordo com os sintomas, permitindo que o profissional de saúde colete uma amostra do paciente durante o atendimento clínico e verifique o resultado na consulta de retorno, avaliando se o tratamento inicial foi correto ou se é necessária alguma outra intervenção, além de permitir melhor direcionamento do tratamento de parceiros e parceiras sexuais.

Infecções sexualmente transmissíveis

As IST são responsáveis por altas taxas de morbidade e por elevados custos em saúde pública no mundo todo. A OMS estima que mais de um milhão de novos casos de IST curáveis não virais ocorram diariamente no mundo em pessoas com idade entre 15 e 49 anos.

Somente em 2020, isso correspondeu a 374 milhões de casos. Destes, cerca de 7 milhões foram casos de sífilis; 82 milhões, infecções por gonorreia; 128 milhões, por clamídia e 156 milhões por tricomoníase. Aproximadamente metade desses casos estava concentrada em países classificados como de renda média-alta, e o Brasil é um deles.

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