Suspeita de matar marido para ficar com seguro de vida é condenada a 22 anos de prisão, em Goiás
Outro homem também foi condenado após ter sido contratado para cometer o crime
Foto: Divulgação/SSP-GO
Uma mulher identificada como Mônica Fernandes da Silva foi condenada a 22 anos e 4 meses por ser responsável pela morte de próprio marido, em São Simão, no sudoeste de Goiás.
Segundo o Ministério Público, Edailton Luís da Silva teria sido morto para a esposa se apropriar do seguro de vida dele. O crime ainda teria contado com a ajuda da filha.
A decisão do crime que aconteceu em 2017 foi decidida em uma sessão do Tribunal do Júri de São Simão, no dia 19 de junho, mas só foi divulgada pelo Ministério Público na quinta-feira (7), cabe recurso à Defesa.
Na decisão, um homem identificado como Rafael Nunes Pinheiro também foi condenado a 27 anos e 4 meses, sob suspeita de ter sido "contratado" pela filha de Mônica para cometer o crime.
A defesa do segundo suspeito afirmou que a decisão foi "errônea" e que deve recorrer da sentença anunciada.
O crime
Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás, o crime teria acontecido por volta das 0h30, do dia 22 de novembro de 2017. A denúncia aponta que quando a vítima dormiu, sob efeito de remédios, a filha de Mônica teria enviado uma mensagem à Rafael para avisá-lo.
No local, Rafael e um adolescente encontraram o portão aberto e, junto com Mônica e a filha, foram até o quarto de Edailton, onde a vítima foi atingida por 15 golpes de facas.
No dia, Mônica ligou para polícia afirmando que dois homens encapuzados teriam invadido a casa e matado o seu marido.