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Suspeito de mandar matar delator do PCC escapa da polícia em São Paulo

O procurado foi seguido pelos agentes no bairro do Butantã, mas fugiu quando percebeu a movimentação

Por Da Redação
Ás

Suspeito de mandar matar delator do PCC escapa da polícia em São Paulo

Foto: Reprodução

Diego dos Santos Amaral, o Didi, apontado pela Polícia Federal como suspeito de ser um dos mandantes do assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, 38, escapou ao cerco do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), da Polícia Civil de São Paulo, na semana passada. A informação é do colunista Josmar Jozino, do UOL.

Didi foi seguido pelos agentes no bairro do Butantã, na zona oeste paulistana. Segundo fontes policiais, os investigadores conseguiram a geolocalização do foragido depois de um trabalho de inteligência envolvendo uma pessoa muito próxima a ele.

As fontes disseram à reportagem de Josmar Jozino que Didi estava na casa da namorada quando percebeu um movimento de veículos estranhos no bairro onde permanecia escondido e conseguiu escapar. As mesmas fontes revelaram que por muito pouco ele não foi preso.

O foragido teve a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça. Ele é primo de Kauê do Amaral Coelho, o olheiro que viu o exato momento em que Gritzbach desembarcou no terminal 2 do aeroporto internacional de Guarulhos em 8 de novembro de 2024, e avisou os assassinos.

Sequestro

A PF apurou que Didi foi um dos sequestradores de Gritzbach, em fevereiro de 2022. Para o PCC, o empresário mandou matar Cara Preta porque investiu R$ 200 milhões do narcotraficante em criptomoedas e desviou o dinheiro. Ele foi levado a um cativeiro pelo tribunal do crime, mas acabou liberado.

Os dois autores do assassinato de Gritzbach foram filmados no ônibus, mas até agora não estão identificados. Kauê foi resgatá-los com um Audi preto. Ele também está com a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça.

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