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Taxa de condenação por trabalho escravo é de apenas 4,2%

O levantamento mostra que apenas apenas 112 pessoas foram responsabilizadas penalmente pelo crime

Por Da Redação
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Taxa de condenação por trabalho escravo é de apenas 4,2%

Foto: Agência Brasil

A taxa de condenação dos que empregam em regime de trabalho escravo é de apenas 4,2%, o que corresponde a 112 pessoas responsabilizadas penalmente pelo crime,  segundo a pesquisa realizada pela Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas (CTETP) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).  A pesquisa, liderada por Carlos Haddad, analisou 1464 processos criminais e 432 ações civis públicas no Brasil.

O resultado é referente as  3.400 operações de fiscalização de trabalho escravo foram feitas entre 2008 e 2019, com mais de 20 mil trabalhadores resgatados.

Entre as justificativas que protegem os criminosos são a ausência de prova; ausência de prova de dolo; ausência de ofensa à dignidade do trabalhador, dentre outros. De acordo com a distribuição da inclusão de empregadores na lista suja por estado da federação, 23,3% dos nomes incluídos são do estado do Pará, 11,8% de Minas Gerais e 11,7% do Mato Grosso. 

Maranhão e Tocantins representam, respectivamente, 7,7 e 7,5% dos empregadores incluídos na lista suja do trabalho escravo contemporâneo.

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