Taxa de desemprego fica em 7,6% nos três meses até janeiro, aponta IBGE
Mercado previa que taxa ficaria em 7,8%
Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,6% nos três meses até janeiro, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (29). A expectativa do mercado, conforme pesquisa da Reuters, era de que a taxa ficaria em 7,8% no período.
Os dados apontam que na comparação com o mesmo período de 2023 a taxa de desocupação recuou 0,7 ponto percentual. Sendo assim, o desemprego no país chegou a 8,3 milhões, mantendo um resultado estável na comparação trimestral e recuando 7,8% (menos 703 mil pessoas) no ano.
De acordo com o instituto, a estabilidade da taxa e do contingente de desocupados na comparação trimestral pode ser explicada pela sazonalidade do mercado de trabalho, com a desocupação se reduzindo no final do ano e aumentando nos primeiros meses do ano seguinte.
Com relação à ocupação, a população ocupada do país chegou a 100,6 milhões de trabalhadores, com altas de 0,4% (ou mais 387 mil pessoas) frente ao último trimestre móvel comparável e de 2,0% (ou mais 1,957 milhão de pessoas) no ano.
Atividades puxam alta
O IBGE apontou que os grupamentos de atividade que puxaram a alta n comparação trimestral foram Transporte, armazenagem e correio (4,5%, ou mais 247 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (1,9%, ou mais 241 mil pessoas) e Outros serviços (3,1%, ou mais 164 mil pessoas).
Ao ser comparado com o mesmo trimestre do ano passado, os três grupamentos em alta foram Transporte, armazenagem e correio (7,5%, ou mais 404 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (6,6%, ou mais 788 mil pessoas) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,4%, ou mais 591 mil pessoas).
Já a ocupação no grupamento da Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura recuou nas duas comparações: -6,0% (ou menos 503 mil pessoas) frente ao último trimestre móvel comparável e -6,9% (ou menos 582 mil pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2023.