Brasil

Taxa de desemprego recua em abril e cai para 10,5%, diz IBGE

Desemprego atingia 11,949 milhões de brasileiros, mas número caiu para 11,3 milhões

Por Da Redação
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Taxa de desemprego recua em abril e cai para 10,5%, diz IBGE

Foto: Reprodução/Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil alcançou 10,5% no trimestre encerrado em abril e atingiu 11,3 milhões de brasileiros, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação aos três meses imediatamente anteriores, o desemprego recuou 0,7 ponto percentual e 4,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa é a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando foi de 8,1%.

No último levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), a taxa de desemprego estava em 11,1%, atingindo 11,949 milhões de brasileiros.    

Ocupação e informalidade

O número de pessoas ocupadas alcançou 96,5 milhões, o maior da série história desde 2012, com alta de 1,1% na comparação com o trimestre de novembro a janeiro e avanço de 10,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

A população desempregada, estimada em 11,3 milhões de pessoas, recuou 5,8% frente ao trimestre anterior, o que representa 699 mil pessoas a menos, e 25,3% (menos 3,8 milhões de pessoas desocupadas) em relação ao mesmo período do ano passado. 

Já a taxa de informalidade recuou para 40,1% da população ocupada, contra 40,4% no trimestre passado. Apesar da redução, o resultado ainda está acima do registrado no mesmo período do ano passado, quando atingiu 39,3%.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,5 milhões de pessoas) foi o maior da série história do IBGE. Este contingente apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior e teve alta 20,8% (2,2 milhões de pessoas) no ano.

Por outro lado, os trabalhadores com carteira de trabalho assinada totalizaram 35,2 milhões, subindo 2% frente ao trimestre anterior e 11,6% na comparação anual. Esse é o maior contingente com carteira desde o trimestre encerrado em abril de 2016.

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