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Taxa média de desemprego no Brasil cai para 7,8% no trimestre encerrado em agosto

8,4 milhões de brasileiros ainda buscam por uma vaga no mercado de trabalho

Por Da Redação
Ás

Taxa média de desemprego no Brasil cai para 7,8% no trimestre encerrado em agosto

Foto: Agência Brasília

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,8% no trimestre móvel terminado em agosto, mantendo a trajetória de queda iniciada em abril. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29), pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número representa uma queda de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que compreende os meses entre março e maio, período que registrava 8,3% de desempregados. Este é o menor índice desde fevereiro de 2015, quando o período registrava uma taxa de 7,5%.

Apesar da queda, os números indicam que cerca de 8,4 milhões de pessoas ainda buscam uma colocação no mercado de trabalho. Ao olhar pelo lado positivo, no entanto, este contingente é o menor desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015.

Em relação ao trimestre anterior, são 528 mil pessoas a menos no contingente de desocupados. Comparado ao mesmo período de 2022, o recuo é de 13,2%, ou 1,3 milhão de trabalhadores.

Mudanças no cenário

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego diminuiu devido ao aumento do número de pessoas empregadas. No trimestre, houve um crescimento de 1,3% na população empregada, totalizando 99,7 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 0,6%, com mais 641 mil pessoas empregadas.

Além disso, houve crescimento na quantidade de pessoas empregadas com carteira assinada, representando o maior patamar em oito anos. Foram 37,248 milhões de trabalhadores, contra 37,288 milhões em fevereiro de 2015. Houve aumento de 1,1% em relação ao trimestre anterior. Na comparação anual, a alta foi de 3,5%.

Confira os destaques da pesquisa:

  • Taxa de desocupação: 7,8%
  • População desocupada: 8,4 milhões de pessoas
  • População ocupada: 99,7 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
  • População desalentada: 3,6 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 37,2 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,2 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,9 milhões
  • Taxa de informalidade: 39,1%

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