TCU vai auditar apuração paralela das urnas feita por Forças Armadas
Operação é feita com o intuito de ter dados suficientes para se contrapor em caso de divergência de resultado
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O Tribunal de Contas da União (TCU) comunicou que vai fiscalizar as urnas eletrônicas com o objetivo de reunir dados para se contrapor, caso seja necessário, à apuração paralela das Forças Armadas.
De acordo com a Isto É, em conversas com ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), integrantes do TCU entenderam que essa é a melhor forma de checar as informações dos militares, se eles contestarem os resultados oficiais das urnas.
As Forças Armadas pretendem fazer uma contagem paralela a partir de boletins de urnas divulgados pelo próprio TSE. Até o momento, a estimativa é de que os militares façam levantamento em cerca de 300 seções espalhadas pelo Brasil.
Os eleitores serão convidados a emprestar as digitais para que os mesários registrem os votos em urnas à parte das que serão utilizadas oficialmente no pleito. Ao final, eles podem conferir se o voto digitado foi o mesmo registrado pelo equipamento.
O TCU, por sua vez, fará a auditoria de 4.161 urnas no primeiro turno das eleições. O número quase 14 vezes maior de urnas fiscalizadas do que o de costume é para garantir que a Corte possa dar a palavra final em caso de divergências entre as duas contagens.